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MEDIA

THE NEW ALBUM

RAGING CLOUDS

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“Intertextualité” é um disco de estirpe rara nos dias de hoje, com canções que funcionam para espelhar experiências de pessoas de diferentes idades. A sonoridade é reconhecidamente inspirada pela música do passado – Martinuci, vocalista e compositor, reconhece influências de Rolling Stones (certamente a mais perceptível), Tom Jobim, Led Zeppelin e Luis Alberto Spinetta, entre outros – sem jamais soar datado, e tampouco renega a origem acadêmica da banda – seus integrantes se conheceram na UFPR (Universidade Federal do Paraná). O álbum é fruto dos estudos para a dissertação de mestrado de Martinuci, em que a intertextualidade, pelo viés da memória e da influência, é usada como tema para orientar as composições. O resultado é um disco conceitual, sim, mas nada monotemático, com partes que funcionam independentes do todo, e que ganham em impacto quando ouvidas em sequência.

 

- Leonardo Vinhas -

 

 

Do rock britânico ao impressionismo francês, o primeiro disco do Stilnovisti, Intertextualité, traz onze canções inéditas de Martinuci, duas delas em parceria com Fernando Nicknich. Entre as canções destacam-se as faixas Zumzumzum e Um Deus também é o vento, dois poemas de Paulo Leminski musicados por Martinuci, e a faixa Francesinha, em parceria com a poetisa e cantora paranaense Neuzza Pinheiro. A faixa The Nightingale and the Rose é uma versão para O Rouxinol e a Rosa, canção de Herbert Vianna, inspirada no conto homônimo de Oscar Wilde, e foi lançada também pelo projeto musical “Caleidoscópio – Um Tributo Ibero-Americano aos Paralamas do Sucesso” do site de cultura pop Scream & Yell. O disco encerra com a canção de câmara Sweet Flower com arranjo de cordas escrito pelo compositor Arrigo Barnabé.  

 

O álbum é fruto da pesquisa de mestrado de Martinuci que utiliza sua memória afetivo-sonora para criar um jogo intertextual entre as canções e o público e, ao mesmo tempo, homenagear artistas que foram fundamentais em sua formação, reunindo em uma mesma ambiência sonora Beatles, Stones, Bach, Jobim, Piazzolla, Debussy, Led Zeppelin, Arrigo Barnabé, Vítor Ramil, Villa-Lobos, Gabriel Fauré e Bob Dylan, entre outros.

 

O rock presente nas canções do disco harmoniza-se com a música erudita, com o jazz e com a MPB através dos arranjos e da participação de diversos músicos convidados: o Madrigal da UFPR, um quarteto de cordas, o pianista Hermes Drechsel e a soprano Cristiane Serkes, todos sob a regência do maestro Alvaro Nadolny. Destacam-se ainda as participações do bandoneonista Alejandro Di Núbila, do violista e violinista Guilherme Romanelli e do saxofonista André Deschamps. Com produção a cargo de Martinuci e Jorge Falcon, o disco foi viabilizado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, foi gravado no estúdio Gramofone e teve como patrocinadores o Banco do Brasil e a Volvo do Brasil.

Martinuci

Gustavo Slomp

Fábio Abu-Jamra

Luís Bourscheidt

PHOTOS

guitarra, violão, voz

baixo acústico, baixo elétrico

voz, piano, guitarra

bateria, percussão, voz

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