STILNOVISTI

 

Sem limitar-se às fronteiras entre estilos musicais o Stilnovisti possui um estilo híbrido. Com referências que vão do rock alternativo à música erudita, passando pelo jazz e pela MPB, o grupo conduz o ouvinte ao universo da canção.

 

O grupo deu seus primeiros passos no segundo semestre de 2009 quando Martinuci e seu então colega de graduação Fernando Nicknich se encontraram para dar início a um projeto musical conjunto. Logo, juntaram-se ao grupo Luís Bourscheidt e Daniel Martini. Em dezembro de 2009 o grupo apresenta-se em parceria com o Coro da UFPR, sob regência do Maestro Alvaro Nadolny. O concerto juntou o grupo a um coro de 60 vozes, regido pelo maestro Alvaro Nadolny, com arranjos para coro escritos por Nicknich. O show marcou a estréia de um novo integrante: Fernando Schubert no contrabaixo. Já neste primeiro concerto havia o encontro das linguagens popular e erudita e que haveria de se tornar uma das marcas registradas do grupo.     

 

No início do ano de 2010, Nicknich deixa o grupo e Fábio Abu-Jamra torna-se o mais novo Stilnovisti. Em setembro de 2010 o grupo grava o seu primeiro EP, por meio do edital “Bandas fora da garagem”, numa parceria entre a Fundação Cultural de Curitiba e o Estúdio Astrolábio. As canções escolhidas para o EP demonstram a gama de estilos a que se dedica o grupo. O disco foi produzido por Jorge Falcon e contou com a participação de Edith de Camargo, Jorge Falcon, Fernando Nicknich, André Deschamps,Thomas Jucksch e Vadeco. Os shows de lançamento aconteceram no TUC (2010), no Wonka Bar e Sala de Concertos do Paço da Liberdade SESC-PR (2011). O EP recebeu boas críticas na Gazeta do Povo, em sites especializados e inclusive fora do Brasil, tendo a canção intitulada “Impressionista” sido eleita “gravação da semana” por uma rádio alternativa de Londres, a Amazing Radio UK. Ainda com este primeiro EP, o grupo apresentou-se no SESC Ipiranga em São Paulo, em outubro de 2013.

 

Com Luís Bourscheidt (também d'A banda mais bonita da cidade) na bateria, Gustavo Slomp no baixo acústico e no elétrico, Fábio Abu-Jamra (também d'Os milagrosos decompositores) na guitarra e no violão, em 2015 o grupo lança seu primeiro álbum, Intertextualité. Com produção a cargo de Martinuci e Jorge Falcon, foi gravado no estúdio Gramofone, viabilizado através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Curitiba, com patrocínio do Banco do Brasil e da Volvo do Brasil. O álbum é fruto dos estudos para a dissertação de mestrado de Martinuci, em que a intertextualidade, pelo viés da memória e da influência, é usada como tema para orientar as composições. O lançamento do disco é marcado por shows no Teatro do Paiol, SESC Paço da Liberdade e Teatro da Lapa.

 

Em 2016, o baterista da formação inicial, Daniel Martini, retorna ao grupo, e o pianista de formação erudita, Hermes Adriano Drechsel (também pianista do Coro da UFPR), após algumas participações como convidado, passa a integrar o grupo.